sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Recomendações do Conjuve

RESENHA

O Conselho Nacional de Juventude, Conjuve, trabalha diretamente com o relatório do Banco Mundial, BM, analisando questões de juventudes do Brasil. Claro que nem todo relatório é assimilado e concordado, mas as interferências; intercessões de dados e afirmações são destacadas fundamentando o documento ‘Juventude: tempo presente ou tempo futuro’.

No documento, o capítulo 08, na página 108, aborda a temática Juventude e Territoriedade. Trata-se de fundamentos e observações sobre questões territoriais que envolvem jovens das cidades; zona urbana e rural, diversidade no campo a partir da compreensão de que “há realidades singulares, como a dos campesinos, ribeirinhos, caboclos, quilombolas etc. Isso também significa ‘abordar questões específicas de gênero, de raça e de acesso aos sistemas educativos, saúde, trabalho (e isso implica falar em acesso à terra), entre outros’, e elevar em conta, ainda, a questões das migrações internas”. (Conjuve, 2006:112).

Outros três tópicos afirmam que faltam condições básicas de saúde, lazer e educação. Completar o ensino fundamental é uma dificuldade e a falta de acesso ao ensino médio na zona rural são outras questões abordadas.

O documento ainda afirma que os jovens do campo, apesar das dificuldades, “...gostariam de ‘continuar a morar na áreas rurais, mas demandam formas dignas que isso seja possível”. (Conjuve, 2006: 113).

Em nossa realidade, as cidades do Vale Jaguaribano enfrentam os mesmos problemas apontados no documento. Mesmo assim, a vontade de superar-se move muitos a enfrentarem o desgaste físico como, em muita ocasiões, o transporte escolar. Adolescentes estão inseridos neste contexto.

O processo de imigração e emigração é presente, principalmente quando os pais vendem suas propriedades no campo para morar na cidade, acentuando a urbanização.

- se isso acontece, é porque falta o básico-social.

O próprio documento afirma: “Saúde, lazer, cultura, prevenção à violência, entre outros temas, não tem recebido atenção devida...” (Conjuve, 2006:114)

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